Caros Amigos...

Não sei se escrevo bem, muito menos tenho eu a pretensão de escrever. Escrevo por prazer, e gostaria que vocês lêssem pelo mesmo motivo.
Abraço forte,

Marcus Vinícius Barbosa

22.7.08

Amor

É amigos, faz 3 meses que não escrevo, entretanto o tempo é o mestre da compreensão e do amadurecimento e - afinal - ele chega para todos. E é chegada a hora de eu escrever sobre algo que me intriga muito: o amor.
É ele o senhor da desavença, da discordia, da loucura. É ele quem nos possui de súbito, sem perguntar, sem questionar o porquê. É ele quem nos faz desafiar as leis que regem o universo, e as leis que regem a natureza.
Um látifundio de incoerência, melhor dizendo. Uma grande propriedade onde nada tem fundamento além do puro e simples - ou será complexo demais - sentimento. É o coração a morada dele.
Somos racionais, disso não tenho dúvida. Entretanto, quando amamos, parecemos tão bobos, tão idiotas, tão eloqüentes que me pergunto: seriamos nós feitos de amor? Ah, e ele pode ser tão destruidor, um fogo que queima sem ser sentido. Um fogo que alastra-se pelos corredos mal iluminados do coração, um fogo que consome o pensamento, sem mais deixas para a racionalidade.
É fato, quem ama, quer. Quem ama, sente. Quem ama, vive. Sem ele seríamos tão sem graça, sem charme, sem - digamos - amor. Ele é vital, indiscutivel e impassível de erro. Sim, meus caros, nunca erramos no amor, pois ele não é uma ciência, e sim um vício - incontrolável, diga-se de passagem- mortal como um veneno, que mata aos poucos.
Termino dizendo que, quando amamos, somos completos idiotas. Gregos eram fundamentados em um amor maior, um amor além do carnal, um amor capaz de coisas utópicas. E, vamos pensar, o amor nada mais é que uma megalomania de nossa alma.

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