Caros Amigos...

Não sei se escrevo bem, muito menos tenho eu a pretensão de escrever. Escrevo por prazer, e gostaria que vocês lêssem pelo mesmo motivo.
Abraço forte,

Marcus Vinícius Barbosa

21.11.08

Estranho

Deparo-me comigo mesmo e penso: como sou louco.
Mesmo que para ninguém, escrevo algumas palavras. É só ter mais uma experiência, mais um contato, que essa alma revigora.
Com pouca, ou muita, intensidade, escrevo meus sentimentos. Não gosto de escrever em terceira pessoa. Pra mim, escritor bom é aquele primeira pessoa, aquele que se insere no enredo. Envolver-se com a própria trama, projetar-se em uma personagem.
Vejo-me como um peixe fora d'àgua em meio aos meus amigos. Sou tão velho, tão pra trás; ou não. Talvez minha conversão a outro mundo signifique algo fora do comum, algo tão insolíto que não pode ser explicado.
As letras me tem de uma maneira louca. Acho que fico livre em meio a elas. Absortas, me respondem mais do que qualquer um. É uma estranha conversa com o ego. Elas correspondem um outro eu, uma alma cujo objetivo e expressar-se.
Reverberar-me é dizer várias vezes o meu nome, afirmar-me. Mas, mais ainda, escrever. Para ninguém, mas ainda sim escrever.

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