Caros Amigos...

Não sei se escrevo bem, muito menos tenho eu a pretensão de escrever. Escrevo por prazer, e gostaria que vocês lêssem pelo mesmo motivo.
Abraço forte,

Marcus Vinícius Barbosa

30.12.08

Sonhos

Eu tive um sonho maravilhoso essa noite; talvez a realização dos meus nele mesmo. Estava eu em um lugar, pela noite, quando uma menina - morena, com feições atraentes, perfeita - veio ao meu encontro. Estava passando mal. Ajudei-a, como de fato faria na realidade. Perguntei algumas coisas a ela, mas não o seu nome - ai, quanto arrependimento, se pudessemos mandar em nossos sonhos!. Levei-a até sua casa, onde despedimo-nos com um beijo. Sim, um beijo. Em sonho, visitei ela muitas vezes, fui tornando me íntimo da casa, dos pais, dos amigos, de seu círculo. Ela era a personificação da perfeição, meiga, tão reluzente, transpassava alegria. Em meio ao sonho, meu despertador toca. Quando acordo-me sinto raiva de mim mesmo por tê-lo coloca para chamar as 8 horas da manhã. Tem buscar o sonho novamente, sem sucesso. Ainda tento entender o porquê dos sonhos, que nos fazem voar e cair quando acordamos. Mas, o que vale são aqueles instantes, em que - mesmo na minha mente - encontrei a mulher da minha vida. Até mais, M.V.Barbosa
Eu havia dito que daria um tempo para o Antônio. Ando pensando em não dar esse tempo. Talvez eu tivesse perdido o ânimo de escrever sobre ele. Mas agora tudo isso foi embora. Que venham Antônio, Rogério e Clarissa novamente para a minha mente, e assim contarei a história dos três. Sem mais, M.V. Barbosa

29.12.08

Dias

Sabe aqueles dias loucos, em que parece que tudo mudou? Mas, de fato, tudo havia mudado. Eu é que não queria essa mudança toda. Ainda saem algumas palavras da minha boca que eu não quero mais pronunciar. Convidaram-me para uma festa que eu não posso recusar. Mas, se ela de fato ocorrer, como devo portar-me? Na retaguarda, anteposto aos outros convidados? Sim, serei um estranho no meio deles. Ou não. Alguns, meus futuros colegas, outros, amigos dos meus futuros colegas, o que fazem deles - agora - meus novos conhecidos. Assim os laços da amizade vão se tecendo, como se nós ampliassimos nossas vidas com eles. A amizade é nada mais que a projeção da própria vida no outro. É o alargamento dela com a mente alheia. Muitas vezes os problemas surgem e nossas mentes não conseguem esquece-los. Mas, lá estão eles, os amigos, que nos confortam e dizem palavras doces. Esses sim são os quais devemos depositar nossa confiança. Não aqueles que querem somente usar de nossos meios para avançar na vida. Novamente, tudo isso me lembra Machado. Será que eu ando lendo muito Quincas Borba? Esse livro começa a fazer tanto sentido para a minha vida que me pergunto porque não o li antes. Mas, amigos, a vida é uma caixinha de surpresa. Fico eu aqui, a espera dessa festa, tomara que ela venha, para limpar um pouco a minha mente e me colocar ao lado das pessoas que eu gosto. Até mais, M.V. Barbosa.

28.12.08

Lendo agora a confissão que fiz anteriormente, acho que errei. Escrever em primeira pessoa é bom. Mas, melhorar ainda, é abster-se. Há coisa melhor do que afastar a culpa de si mesmo? Ora, meus caros, é da natureza humana afastar do que é ruim. Mas, como sabemos, todos tem os seus critérios do que é ruim ou não. Aí é que mora o livre arbítrio.
Digo que escrever para ninguém ler porque não preocupo-me com as histórias que vou escrever. Quero ser um escritor sem sucesso, porque ele trás o pior dos sentimentos para um, a fama. Sentir-se famoso rebela a inspiraçao. Tudo vira tão comercial. "Eu vou escrever esse texto porque vai vender milhões". "Eu devo colocar-me de qual lado agora?". Ser escritor é ser imparcial. Crítica não é literatura, é indignação personificada.
Sou um paradoxo, disso eu sei. Mas minha velhice interna diz coisas que não posso negar. Sou um Rubião, idêntico. Será que Machado quis retratar-me? Ora, que pensamento louco. Dizem que livros são feitos para pessoas solitárias, mas há maior solidão do que a falta de cultura, de conhecimento, de persepção?
Digo que sou o Rubião porque em vários aspectos nos assemelhamos. Número um: ele ama que não o ama. E isso é terrível e não, ao mesmo tempo. Número dois: ele é enganado constantemente, e isso todos nós somos. Número três: ele tem amigos falsos e, meus caros, começem a olhar para os lados!
Breve estarei postando uma nova história, não que eu tenha abandonado Antônio, mas ele precisa de um tempo. Essa história que estou prestes a contar diz muito a respeito da vida cotidiana, de como somos de verdade. Espero poder agradar os que ainda lêem as linhas que aqui coloco, de forma com que consiga ainda chamar outras a ler minhas histórias. Que vocês gostem do que escrevo, mas que não me enautesão ou me transformem em Deus. Eu sou uma pessoa comum - talvez, nem tanto - que expressa o que sente por meio de metáforas. Isso é a verdadeira essência da literatura!
Abraços, M.V.Barbosa

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