Caros Amigos...

Não sei se escrevo bem, muito menos tenho eu a pretensão de escrever. Escrevo por prazer, e gostaria que vocês lêssem pelo mesmo motivo.
Abraço forte,

Marcus Vinícius Barbosa

28.12.08

Lendo agora a confissão que fiz anteriormente, acho que errei. Escrever em primeira pessoa é bom. Mas, melhorar ainda, é abster-se. Há coisa melhor do que afastar a culpa de si mesmo? Ora, meus caros, é da natureza humana afastar do que é ruim. Mas, como sabemos, todos tem os seus critérios do que é ruim ou não. Aí é que mora o livre arbítrio.
Digo que escrever para ninguém ler porque não preocupo-me com as histórias que vou escrever. Quero ser um escritor sem sucesso, porque ele trás o pior dos sentimentos para um, a fama. Sentir-se famoso rebela a inspiraçao. Tudo vira tão comercial. "Eu vou escrever esse texto porque vai vender milhões". "Eu devo colocar-me de qual lado agora?". Ser escritor é ser imparcial. Crítica não é literatura, é indignação personificada.
Sou um paradoxo, disso eu sei. Mas minha velhice interna diz coisas que não posso negar. Sou um Rubião, idêntico. Será que Machado quis retratar-me? Ora, que pensamento louco. Dizem que livros são feitos para pessoas solitárias, mas há maior solidão do que a falta de cultura, de conhecimento, de persepção?
Digo que sou o Rubião porque em vários aspectos nos assemelhamos. Número um: ele ama que não o ama. E isso é terrível e não, ao mesmo tempo. Número dois: ele é enganado constantemente, e isso todos nós somos. Número três: ele tem amigos falsos e, meus caros, começem a olhar para os lados!
Breve estarei postando uma nova história, não que eu tenha abandonado Antônio, mas ele precisa de um tempo. Essa história que estou prestes a contar diz muito a respeito da vida cotidiana, de como somos de verdade. Espero poder agradar os que ainda lêem as linhas que aqui coloco, de forma com que consiga ainda chamar outras a ler minhas histórias. Que vocês gostem do que escrevo, mas que não me enautesão ou me transformem em Deus. Eu sou uma pessoa comum - talvez, nem tanto - que expressa o que sente por meio de metáforas. Isso é a verdadeira essência da literatura!
Abraços, M.V.Barbosa

Nenhum comentário:

O que você acha do meu blog?