Caros Amigos...

Não sei se escrevo bem, muito menos tenho eu a pretensão de escrever. Escrevo por prazer, e gostaria que vocês lêssem pelo mesmo motivo.
Abraço forte,

Marcus Vinícius Barbosa

24.9.08

Sobre o mundo

Bom, impressionado eu nunca fui - muito menos com as cosias absurdas que acontecem no nosso planeta. Entretanto, a inteligência da raça humana é surpreendente. Eletricidade, computadores, hidrelétricas, fábricas, rapidez, agilidade, comunicação. Ditadores, democracia, comida, navios e tanques, armas, bombas, guerras, paz, acordos, tratados, descobrimentos, avanços. Agora eu vejo o que Chaplin pensava de tudo isso. Estava eu a assistir TV - Tele Cine Cult - quando começou a passar um filme do Chaplin. Uma sátira a Segunda "Grande" Guerra. Chaplin fazia o papel de Hitler e de um judeu ao mesmo tempo. Sempre com reflexões muito profundas, ele critica esse expansionismo, não só europeu - alemão - , mas de todos os países. Ao final, Chaplin faz um discuros que impressiona. O filme é de 1940, mas fala exatamente sobre esse processo que passamos hoje em dia e que, desde o advento da eletricidade, viemos construindo. Um mundo mais distante, sem contato pessoal, onde as dimensões globais não existem. Onde conversar virou um bater de teclas, onde tudo é compartilhado. Fico me perguntando se vamos parar, se existe limite para a evolução. Segundo a biologia sim, segundo a história, jamais. Na verdade, não vivemos um processo evolutivo, mas sim um processo de mutação - que não é necessariamente uma mudança boa. Vivemos um processo de qualificação de nossos egos, de introspecção e rejeição ao ufanismo - principalmente no Brasil. Onde foram parar certos valores que tínhamos antes? Onde foi parar o respeito pela vida? As guerras antigas eram tão mais justas, tão mais concretas, tão mais cheias de coragem, vivacidade, sagacidade e ousadia. Os gregos acreditavam que a guerra sem espada era uma guerra covarde, pois impede o combate cara a cara. E não é que eles estavam certos?
Existirá um fim para tudo isso? Existirá um limite que podemos alcançar? Um patamar que vai nos fazer parar? Ah, meu amigos, o preço pela inteligência é tão caro, pois com ela vem a cobiça e a arrogância, a prepotência e violência. Com ela, um homem torna-se cão.

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