Caros Amigos...

Não sei se escrevo bem, muito menos tenho eu a pretensão de escrever. Escrevo por prazer, e gostaria que vocês lêssem pelo mesmo motivo.
Abraço forte,

Marcus Vinícius Barbosa

14.6.09

Nos teus dedos; minha vida; letras perdidas; tempo impiedoso

E se essas palavras que agora te confessam foram somente lidas em um passado remoto, que já não mais pertence ao tempo, mas sim a um futuro que só cabe na minha imaginação? E então elas terão um valor tão vil que nem mesmo eu poderia contê-las. Mas por que elas me perseguem assim, de uma forma tão sucinta e profunda?

E a paixão? Onde foram parar todas aquelas juras, todas aquelas rimas? Onde se escondem as palavras que te escrevi, as mentiras que contei?

Mas o que me pergunto, nesse momento, é somente uma coisa: Voulez-vous? Quem é você? E, mais ainda, seria uma representação real da perfeição feminina? Ora, minha cara, não pense que meus dedos servem somente para passar as páginas de um texto weberiano, onde estátisticas e teorias, utopias e frases são escritas. Ele servem para dizer o quanto minha alma sangra; e ainda mais quando vê como tu lidas com tudo isso.

Minhas letras agora, juntas, em uma redona que não pode ser destruída, resumem a vida de um pobre menino, de uma criança de olhos verdes, cabelos castanhos, que sabe o valor das palavras, tanto ditas como escritas. Entretanto, habilidoso, ele brinca com o fogo dos parágrafos, com as chamas das ilusões da escrita, que um dia representaram um amor verdadeiro. Agora, nada mais do que um joguete falso, promiscuo e renunciante das liberdades perdidas.

"I cannot tell how much I feel this pain; but you have to know it, somehow."

M.V.B Bayer Untereicht

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