E se não fosse o tempo o dono da verdade
Quem mais seria, senão eu mesmo
Dono do meu tempo, do meu destino
Dono de mim, dono do meu nariz
Quisera eu saber sobre tudo
Sobre mares e florestas
Sobre rios e campos
Sobre corações e rostos
Quisera eu ser o mestre da razão
O senhor do universo
A relíquia maior
O bem maior
Mas, quisera eu realmente ser tudo isso?
Seria possível consilhar tudo isso ao teu amor?
Oh, impassível de erros somos nós, amantes
Filhos rebentos dessa mãe desgarrada
Afrodite, Vênus, Gaia
Todas vocês, me ajudem
Até mesmo Artemis, o mais inútil
Poderá salvar-me do fim, inevititável
Quisera eu saber sobre tudo
Sobre as coisas incompreensiveis, sobre Deus e o Mundo
Quisera eu saber te amar
Quisera eu saber escolher as palavras
Ainda sim, quando eu souber,
Quisera eu ter-te em meus braços
Sorrir alegrimente e perdir-te um beijo
Ludibrioso, meticuloso, delicioso, intragável
Quisera eu ter-te em meus braços
Apertar-te forte e perdir-te um beijo
Quisera eu entender quando grande é esse sentimento
E como ele se manifesta, nefasto, sobre meu coração
Quisera eu receber de bom grado
Sem mais rodeios, toda essa ilusão
E cair-me em profunda agônia, sem mais demagogia
Nessa doce canção
Quisera eu amar-te, piamente
Friamente, espontêneamente
Quisera eu amar-te assim
Com um beija-flor ama um jasmim
23.7.08
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